Madonna critica Donald Trump por ignorar o Dia Mundial da Aids: ‘Absurdo’

Por: Istoé Gente

Madonna, 67, voltou a direcionar críticas contundentes ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, 79, após o governo ignorar completamente o Dia Mundial da Aids. A artista demonstrou forte incômodo com o fato de a data, celebrada desde o fim dos anos 1980 como símbolo da mobilização global contra o HIV e a Aids, ter passado sem qualquer reconhecimento oficial na segunda-feira, 1º.

Em seu Instagram, a cantora destacou a relevância histórica do dia. “O Dia Mundial da Aids existe há quatro décadas e é uma referência internacional porque milhões de vidas foram marcadas pelo HIV/Aids. Muita gente perdeu parceiros, cônjuges, namorados, familiares e amigos para uma doença fatal que ainda não tem cura”, escreveu.

Madonna lembrou que, desde 1988, os Estados Unidos nunca haviam deixado de se manifestar sobre a data. Segundo ela, a decisão do governo Trump de não reconhecer o dia é alarmante. “Trump decidiu que o Dia Mundial da Aids não deve mais ser observado. Já é estranho instruir agentes federais a não comemorar, mas sugerir que a população aja como se esse dia nunca tivesse existido é algo absurdo, ridículo e inconcebível”, afirmou.

A artista também fez um desabafo emotivo sobre os anos mais duros da epidemia. “Duvido que ele tenha visto seu melhor amigo morrer de Aids, segurado sua mão e observado o rosto perder a cor enquanto dava o último suspiro aos 23 anos. A quantidade de pessoas queridas que perdi para a doença é enorme, e sei que muitos de vocês também carregam histórias parecidas. Reforço: ainda não existe cura e vidas continuam sendo perdidas. Eu não vou permitir que essas mortes sejam esquecidas. Vou continuar reconhecendo o Dia Mundial da Aids e espero que vocês façam o mesmo.”

Esta não é a primeira vez que Madonna se posiciona contra o governo do republicano. Em janeiro, ela já havia criticado o desmonte de políticas voltadas à proteção da comunidade LGBTQIA+. Na ocasião, afirmou no X (antigo Twitter) que era “lamentável ver o novo governo desmontando lentamente todas as liberdades conquistadas ao longo dos anos” e pediu para que os seguidores não desistissem da luta.