quinta-feira, 9 de maio de 2024

Clinica Visao
Tchélo Figueiredo/Secom-MT

Por: G1 MT

As cirurgias eletivas foram retomadas, nesta segunda-feira (10), no antigo Pronto Socorro de Cuiabá após quatro meses suspensas. Mais de 110 mil pacientes aguardam por procedimentos cirúrgicos na rede de saúde da capital, mas o número pode estar subnotificado porque alguns que esperam pelo atendimento já morreram.

Essas cirurgias são aquelas consideradas sem urgência e que, durante a pandemia de Covid-19, foram suspensas por um ano. Contudo, a última cirurgia eletiva foi realizada no dia 15 de dezembro do ano passado.

O antigo Pronto Socorro terá capacidade para atender até 200 procedimentos por semana de baixa e média complexidade, com previsão de alcançar até 800 por mês. Conforme o Gabinete, cerca de 290 cirurgias estariam marcadas para os próximos 12 dias.

De acordo com o primeiro relatório apresentado pelo Gabinete, 77.237 procedimentos são de urgência (70,2%). Outros 32.666 (29,7%) estão agendados. Os motivos identificados pela equipe de intervenção para essas filas de espera são: falta de gestão, de estrutura e de medicamentos nas unidades.

No antigo Pronto Socorro, foram retomadas as cirurgias de vesícula, de retirada de hérnia, histerectomia, laqueadura e vasectomia na unidade hospitalar, após a contratação de profissionais, abastecimento de medicamentos e insumos e a regularização do serviço de lavanderia, segundo o Gabinete.

Além disso, o Gabinete anunciou que irá retomar as cirurgias eletivas em outras unidades de saúde nos próximos dias, como o Hospital São Benedito.

Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá — Foto: Luiz Alves

A fila de pacientes que esperavam exames se agravou, também, com a suspensão dos serviços de imagem, como de raio-X, nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e policlínicas, em meados de outubro e novembro do ano passado. As máquinas foram recolhidas pelas empresas terceirizadas por falta de pagamento.

Em fevereiro deste ano, o secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo, reuniu os secretários da capital e de Várzea Grande, região metropolitana da capital, para discutir ações para atualizar a fila de pacientes e, com isso, agilizar os atendimentos.

Segundo o secretário, esse número pode ser reduzido porque pode haver nomes em duplicidade, ou seja, pacientes registrados em duas cidades diferentes para o mesmo procedimento.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *


The reCAPTCHA verification period has expired. Please reload the page.