quarta-feira, 8 de maio de 2024

Reprodução

Por: G1 MT

O torcedor Marcos Aurélio de Figueiredo, de 61 anos, que foi flagrado chamando o árbitro Pedro Henrique de macaco, foi indiciado pela Polícia Civil pelos crimes de racismo e injúria racial, nesta quinta-feira (25). O crime ocorreu em um jogo do Mixto Esporte Clube — time de Mato Grosso – contra o Bahia, no último domingo (21), no Estádio Dutrinha, em Cuiabá.

Segundo a polícia, quando interrogado na delegacia, o torcedor optou por permanecer em silêncio sobre os fatos. À reportagem, o torcedor informou que estava embriagado durante o jogo.

O g1 procurou a defesa do investigado, mas, até a última atualização desta reportagem, não obteve retorno.

Em nota, o time disse que luta contra o racismo, e relembrou as origens com “DNA de miscigenação” e citou ídolo negros de sua história, como Leônidas, Glauco, Felizardo, Pelezinho, Almiro, entre outros.

Crime de injúria racial
Em 2023, o crime de injúria racial foi equiparado ao de racismo, que é inafiançável e imprescritível.

O crime de injúria racial é caracterizado quando a honra de uma pessoa específica é ofendida por conta de raça, cor, etnia, religião ou origem. Já o de racismo ocorre quando o agressor atinge um grupo ou coletivo de pessoas, discriminando uma raça de forma geral.

Antes da lei, a pena para injúria racial era de reclusão de um a três anos e multa.
Com sanção da nova lei, a punição passa a ser prisão de dois a cinco anos. A pena será dobrada se o crime for cometido por duas ou mais pessoas.

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